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Reinaldo Naia Cavazani
Juliana Cesana
A regulamentação profissional da Educação Física no Brasil, pela Lei 9696/98 (BRASIL, 1998), completou 20 anos desde sua promulgação e formação dos seus conselhos. Apesar disso, em se tratando das modalidades de lutas, treinadores se formam principalmente pela vivência prática na modalidade, onde promove-se o aprendiz a técnico ou; na linguagem da modalidade, professor (DRIGO; CESANA, 2003; DRIGO, 2007; 2009). A aprendizagem adquirida nos anos de treinamento é que permite aos instrutores, técnicos e mestres que repassem seus conhecimentos. Por falta de uma sistematização acadêmica específica ou cursos correlatos à Educação Física com uma linha pedagógica que sustentem e dêem suporte aos títulos obtidos nas lutas, identifica- se um modelo artesanal de formação. Drigo (2009) define este modelo de formação como escola de ofício, considerando-a semelhante às existentes na Europa medieval.
Neste contexto o judô encontra-se entre essa tradição, geralmente encontrado no espaço das lutas, mas migrando para uma visão mais profissionalizada. Conforme relata Camilo Jr. e Drigo (2019), o esporte apresenta áreas profissionais que envolvem o alto rendimento, porém, com áreas administrativas pautadas pela tradução artesanal.
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